Biografia Dr. Edivaldo Araújo – Parte 1

Fonte: Livro Irecê – A Saga dos Imigrantes e Histórias de Sucesso,  do escritor Jackson Rubem. 534 páginas. Editora Print Fox, ano 2004. ISBN: 85-87498-05-3 (OBS: material protegido pela lei de Direitos Autorais. Caso você reproduza alguma coisa, favor citar a fonte).

“Eu entendo que esta deve ser a caminhada que todos devemos estar: ter dignidade e condições para trabalhar, labutar, viver em sociedade e ser útil. Felizmente estamos conseguindo êxito em nossa vida”.

Quem é Dr.Edivaldo Araújo

Edivaldo Martins de Araújo ou Edivaldo Araújo, nasceu em Presidente Dutra, cidade do interior da Bahia, no ano de 1954, tendo por pai o honrado cidadão Manoel Martins de Araújo e por mãe Dona Liberalina Martins de Araújo, pessoas simples, mas muito queridas da comunidade.

Ali viveu parte de sua juventude e aprendeu as primeiras letras. Fez o primário na Escola Municipal de Tanquinho e o ginasial no Ginásio Normal de Presidente Dutra.

Casou-se com a empresária Sandra Sueli Silva Queiroz com quem teve os filhos: Jullianna Gessica Queiroz de Araújo, 11 anos e Edivaldo Martins de Araújo Júnior, 6 anos. Teve também uma outra filha de nome Andressa Thayanna Machado de Araújo.

É advogado militante na cidade de Irecê e na microrregião e há 15 anos representa a classe dos advogados como Presidente da OAB – subseção de Irecê. Advoga nas áreas cível, trabalhista e administrativa.

Presta serviços para vários municípios da nossa região a exemplo de Ibititá, Ibipeba, Barro Alto, Gentio do Ouro e Irecê. Algumas empresas são clientes de seu escritório, a exemplo da Casa e Vídeo, Schincariol e a Fazenda Nova Canaã.


“Tenho uma vida que me dá mais alegrias do que tristezas. Completei 50 anos e estou em plena atividade profissional, com muita condição de ser útil à sociedade. Tenho uma família constituída e muitos amigos que dispensam uma consideração significativa em relação a minha pessoa. Tudo isso me dá muito prazer de viver”.

Sempre preocupado com os destinos de Irecê, Edivaldo Araújo chegou a ter uma participação mais efetiva em alguns pleitos políticos e em outros mais superficialmente.

Em 1988, a convite de vários segmentos da sociedade presidutrense, foi candidato a vice-prefeito. No pleito de 1992, foi candidato a vereador em Irecê, procedendo assim porque entendia que precisava dar uma colaboração mais efetiva, enquanto político, no exercício da cidadania e da democracia. Não estava satisfeito com o governo então instalado na municipalidade.

Dr. Edivaldo diz que suas pretensões políticas foram até o último pleito, mas doravante decidiu continuar com sua vida profissional, colaborando com aqueles candidatos que tem propostas para melhorar a condição de vida de nosso povo.

“Eu posso dizer que meus ideais políticos são os ideais da sociedade e eu tenho colaborado com a sociedade ireceense no que diz respeito a nossa política. Estivemos sempre do lado vencedor e isso me satisfaz como cidadão, mas não é uma satisfação absoluta, porque entendo que seria possível fazer muito mais pela cidade de Irecê, onde temos muitas carências”.

Dr. Edivaldo Araújo e sua esposa Sandra

O presidente da OAB compara a administração com um tripé e diz que não se pode desprezar, no que tange ao equilíbrio administrativo, a saúde, a educação e o saneamento básico.

Segundo ele, estamos com a educação e a saúde, em Irecê, num patamar razoável que precisa ser avançado, mas que já é uma prestação de serviço aceitável e temos uma defasagem muito grande na área de infraestrutura da cidade.

É obrigação de qualquer prefeito, por conseguinte, investir em infraestrutura asfáltica ou a paralelepípedo de modo a diminuir o sofrimento de quem mora nas periferias da cidade que quando chove convive com o lamaçal e quando tem sol é com a poeira. E conclui:

“Eu diria que esta seria a prioridade número um do administrador público de Irecê e logicamente avançar nas duas outras áreas: saúde e educação”.

Edivaldo Araújo foi de pau-de-arara para Brasília

Com apenas 17 anos de idade, Edivaldo Araújo, sentindo a inquietação da falta de perspectiva de vida, em Presidente Dutra, sentiu um intenso desejo de ir embora para um outro lugar, em busca de um futuro melhor. Decidiu por Brasília, mesmo sem conhecê-la, sem ter a menor noção das coisas da cidade grande.

Era de menor e não podia viajar sem o consentimento de seus pais. Sabia que quem nasce no interior da Bahia, no interior de Presidente Dutra, filho de lavradores, semianalfabetos e pobres não tinha muita perspectiva de vida, principalmente naquela época, nos idos anos 70.

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