Brasília, 55 anos, cidade em construção – cobogó

Constituído de uma parede ou um trecho de parede feita em bloco vazados, o cobogó é uma estrutura comum nos prédios residenciais de Brasília. No lugar de tijolos, emprega-se cerâmica, cimento ou concreto. O nome cobogó é formado pelas iniciais de seus criadores: Amadeu Oliveira Coimbra (Co), Ernest August Boeckmann (Bo) e Antônio de Góis (Go), de Pernambuco.

“Demorei a entender o que era cobogó, demorei inclusive a gostar porque, para mim, era só um furinho na parede. Brasília é um enigma que, à medida que você tenta decifrar, e vai decifrando, você vai se apaixonando. O cobogó foi uma das formas que me fez descobrir os encantos de Brasília”, conta a jornalista amazonense Conceição Freitas, há 30 anos na capital.




Segundo ela, o cobogó é uma versão moderna de uma técnica árabe de ventilação, feita em madeira. “Eles atualizaram com concreto para trazer ventilação e, ao mesmo tempo, dar privacidade para quem está do lado de dentro. E acaba funcionando esteticamente. O cobogó está na moda.”

Reportagem: Ana Cristina Campos e Michelle Canes
Fotos: Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo
Desenvolvimento: Pedro Ivo de Oliveira

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Brasília, 55 anos, cidade em construção – Blocos

Criar bairros que favorecessem os laços entre as pessoas. Essa era a intenção do urbanista Lucio Costa ao criar, em Brasília, os blocos, prédios não muito altos e com o térreo livre, sobre pilotis.


O intuito era que esses espaços abertos permitissem, por exemplo, que as crianças brincassem próximas dos prédios e dos pais.

Aos 42 anos, o gestor de Tecnologia da Informação Pedro Bamberg conta que teve uma infância muito livre “debaixo do bloco”. Nascido no Rio de Janeiro, ele veio para Brasília em 1979 quando o pai, funcionário público, foi transferido para a capital federal. Ele conta que morou no mesmo prédio na Asa Norte por toda juventude.

“Descer para brincar debaixo do bloco é algo muito brasiliense. Tenho grandes amigos, até hoje, que conheci embaixo do bloco”, recorda Bamberg contabilizando uma turma de cerca de 20 amigos vindos de prédios vizinhos. “Hoje, muita coisa mudou. Com a insegurança urbana e a tecnologia, as crianças estão mais dentro de casa”, lamenta.

Reportagem: Ana Cristina Campos e Michelle Canes
Fotos: Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo
Desenvolvimento: Pedro Ivo de Oliveira

Brasília, 55 anos, cidade em construção – Asas

A capital futurista com avenidas largas e arquitetura moderna completa 55 anos. Conhecida como um dos marcos do urbanismo no século 20, Brasília se transformou nesse pouco mais de meio século de vida, mas ainda chama a atenção pelos prédios públicos, projetados por Oscar Niemeyer, e pelos grandes espaços verdes.
A Agência Brasil procurou ouvir arquitetos, urbanistas, especialistas em patrimônio e pensadores da cidade para saber que desafios se impõem a essa cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade. Para muitos entrevistados, Brasília é uma cidade viva, ainda em construção.

“Brasília é a cidade-símbolo da nossa capacidade criativa. É a maior realização do povo brasileiro. Brasília é muito ligada à ideia de poder, de centro das decisões. Mas existem pessoas aqui, do meio cultural e artístico, que querem dissociar essa Brasília da ideia de poder. Mostrar que é uma cidade que tem vida, arte, poesia, literatura. Não é só a Praça dos Três Poderes”, destaca o poeta cuiabano Nicolas Behr, radicado em Brasília desde 1974 e autor de cinco livros sobre a capital federal.

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História resumida de Morro do Chapéu – Bahia

A sede de Morro do Chapéu teve sua origem em uma fazenda pertencente ao Conde da Ponte, fundada pelos povoadores Manoel Ferreira dos Santos e seus filhos, Antonio José e Domingos José Joaquim Cardoso, entre outros. As informações encontram-se em registros deixados pelo  fundador do jornal Correio do Sertão, Honório de Souza Pereira.

O território de Morro do Chapéu foi descoberto pelos bandeirantes que se adentravam pelo interior do país rumo a diversas localidades. Entre os bandeirantes, Gabriel Souza e João Coelho de Souza, os quais teriam galgado o planalto onde se acha o “Morro do Chapéu”.

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Parabéns a Irecê! 79 anos de Emancipação Política

ATENÇÃO: Clique nos links abaixo, pois estão mais atualizados:

HISTÓRIA DE IRECÊ: EMANCIPAÇÃO POLÍTICA EM 31 DE MAIO DE 1933 

  A INSTALAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRECÊ

Criação do Município de Irecê

A criação do município de Irecê surgiu graças a um acordo de coronéis, envolvidos em uma eleição, em Morro do Chapéu, por volta de 1923.

De um lado o capitão Teotonio Marques Dourado Filho e o professor Faustiniano Lopes Ribeiro e seus seguidores chamados de MEMÉS. Eles contavam com apoio da polícia baiana, na época, Terêncio Dourado.

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