O perigo passou: cai na costa do Taiti a estação espacial chinesa Tiangong-1

Cai a estação espacial chinesa Tiangong-1

Ufa! Que alívio saber que a estação espacial Tiangong-1 já não está no céu, sobre nossas cabeças!

O amontoado de tecnologia, do tamanho de um ônibus escolar, caiu na Terra a 17.000 km/h na costa do Taiti, nesta manhã de segunda-feira.

Portanto, eu, você, qualquer habitante da Terra já pode respirar aliviado, pois pelo menos a estação espacial chinesa já não representa risco.

Vale lembrar que nem mesmo os chineses que fabricaram a estação sabiam onde iria cair. Isso gerava tensão nas pessoas.

Afinal, eram nove toneladas de ferro e substâncias tóxicas acima das nossas cabeças.

De acordo com o Daily Mail, o meteorologista Bryan Bennett disse:

“Quando chegar a 65 milhas acima da Terra, não será mais capaz de orbitar e começará sua rápida reentrada. A ruptura atmosférica começará quando atingir 50 milhas acima da Terra e sofrer uma reentrada de fogo até cerca de 30 milhas”.

O Brasil era um dos alvos

A Corporação Aeroespacial previu anteriormente que a reentrada da Tiangong 1 ocorreria dentro de duas horas de cada lado das 13h30 de segunda-feira (às 20h30 no domingo em Nova York e às 10h30 na segunda-feira em Sydney).

Poucos minutos antes de Tiangong-1 cair, os cientistas previam que seria no Brasil. Provavelmente na costa brasileira do Atlântico Sul, perto das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Então, autoridades disseram que qualquer detrito da estação espacial conteria hidrazina, um combustível de foguete altamente tóxico.

Por causa disso, alertaram as pessoas para não tocar nos detritos, nem respirar quaisquer vapores que possam ser liberados se alguém encontrar algum deles.

Se você quiser saber detalhes técnicos da estação, leia este PDF da Corporação Aeroespacial.

O que são detritos espaciais ou lixo espacial?

Detritos espaciais (ou lixo espacial) estão diretamente relacionados ao progresso tecnológico da humanidade. Portanto, são objetos criados pelos humanos, orbitando ao redor da Terra, sem nenhuma função útil.

Por exemplo, as diversas partes e dejetos de naves espaciais deixados para trás após seu lançamento.

Lixo espacial ou detritos espaciais tanto podem ser peças pequenas, como ferramentas e luvas. Por exemplo, Neil Armstrong perdeu uma luva na missão Gemini VIII em 1966. Também é lixo espacial os estágios de foguetes e satélites desativados, congestionando o espaço em volta da Terra.

Um exemplo disso são os antigos satélites soviéticos RORSAT — e que causam risco de acidentes graves. Afinal, estão em órbita e podem colidir com outros objetos. Também podem cair na Terra pondo em risco a vida das pessoas.

Além deste satélite, vale lembrar o laboratório espacial russo MIR. Pesava 120 toneladas e caiu do céu para mergulhar em “Point Nemo”, no sul do Oceano Pacífico, em 2001.

Também a nave espacial russa M-27 M.

Jonathan McDowell, astrônomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, estima que Tiangong-1 é a 50ª reentrada mais volumosa de um objeto desde 1957, quando a União Soviética lançou o Sputnik 1 – o primeiro satélite artificial do mundo.

Segundo a Wikipédia, os detritos espaciais tornaram-se uma crescente preocupação nos últimos anos pelo fato de que colisões na velocidade orbital podem ser altamente danosas ao funcionamento de satélites, pondo também em risco astronautas em atividades extraveiculares.

Além disso, essas colisões provocam as condições para que ocorra a chamada síndrome de Kessler.

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