Biografia Dr. Antônio Carlos Ribeiro – Parte 2

Enfrentando com coragem as adversidades

Trinta anos depois daquela conversa com seu pai, no auge da sua vida e no melhor momento da sua história, um acidente, o desespero, o risco, a possibilidade da morte, as perdas … O fundo do poço!

Dr. Antônio lembrou-se então de outras sábias citações do seu pai:

“No tempo das vacas gordas se conhece a quantidade de amigos. No tempo das vacas magras, a qualidade dos amigos!”.

No fundo do poço, conheceu o melhor e o pior do ser humano. Teve a coragem de escolher os amigos certos e de percorrer o caminho mais difícil, sem sair da linha traçada pelo seu caráter. E venceu, apesar das perdas!


Reconstruiu a sua vida e superou as dificuldades. No dia da inauguração da CLÍNICA DR. ANTONIO, lá estavam os seus verdadeiros amigos, os primeiros amigos. Sua família, seu futuro … O recomeço.

Em 1997, em plena euforia da vitória sobre o atraso, quando novos caminhos se abriam para Irecê, novamente uma armadilha do destino: diagnóstico de leucemia – o Câncer do sangue. Parecia, a muitos, uma sentença de morte. Já calejado da luta pela vida, se agarrou ao que lhe restara de esperança e, novamente, encarou uma nova batalha.

O sofrimento, quimioterapia, a queda dos poucos cabelos, a solidão, a vida por um fio, a esperança, a família, os amigos – sempre os amigos e a vitória.

Hoje, tudo isto faz parte da história de Dr. Antônio, um homem que não sucumbiu diante das adversidades e que está pronto para continuar a luta. Um homem que vive, acreditando no futuro como uma conquista. Um homem que tem o passado como uma grande escola, que aprendeu a viver em comunidade e sabe que a solidariedade é o bem maior. Enfim, Dr. Antônio é um homem que vive e constrói amizades.

Mais do que isso: é também um agricultor, que sabe trabalhar, sabe plantar, sabe produzir, sabe colher.

Contribuição na área de saúde

Em 1973, mudou-se para Irecê e montou seu consultório. Conheceu então alguns médicos: Dr. Ney e Dr. Aurelino, Dr. Sombra, Dra. Laurita e Dr. Nobre, desenvolvendo uma grande amizade. Começaram então a pensar em uma nova medicina para a região. Surgiu então, em conversa com o saudoso Dr. Ney, a ideia da criação da AMI – Atendimento Médico de Irecê, que contou, posteriormente, com a participação de Dr. Aurelino e a grande amizade e competência do Dr. Durães.

Em 2001, o então prefeito de Irecê, Adalberto Lelis Filho (Beto Lelis) convidou-o para assumir a Secretaria Municipal de Saúde, onde desenvolveu um excelente trabalho e teve o privilégio de assinar o documento que deu origem a municipalização plena do sistema de saúde, em Irecê.

Em 2004, já na segunda administração do Dr. Joacy Nunes Dourado, mais uma vez é convidado para assumir uma secretaria. Só que desta vez seria diferente, pois exigiria uma certa dose de sacrifício de sua parte. E ele topou. Renunciou ao cargo de vereador e desistiu de mais um mandato estatisticamente assegurado, pois sempre esteve entre os cinco primeiros colocados. Assumiu a secretaria, a fim de ajudar o prefeito Joacy na construção de um novo projeto de saúde para Irecê, onde se encontra dois tipos de medicina: a privada, formada pelas grandes clínicas particulares, mais acessíveis a quem tem plano de saúde e a pública, que abrange quase noventa por cento das pessoas.

Voltada para esta grande massa da população, a secretaria de saúde, sob a responsabilidade do Dr. Antônio e do prefeito Joacy, estará implantando a Central Informatizada de Marcação de Consultas e Exames, que resultará em grande economia para o município e trará enormes benefícios para a população, principalmente de baixa renda, que não tem planos de saúde.

 

Na foto acima, Dr. Antônio participando do Congresso Médico Hospitalar, em Jerusalém, em 1989. A foto abaixo registra um momento em que o médico visitava a bíblica Muralha de Jerusalém.

Experiência não falta para este médico que há quinze anos é Delegado Regional do Conselho de Medicina, com mandato renovado para mais quatro anos. É o responsável pela instalação da sede própria do CREMEB em Irecê. Um médico do povo, envolvido com as questões de bairro, como é o caso do Paraíso e do Novo Horizonte, que colabora com a cultura, a saúde, o teatro, a educação e as letras. 

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