Eu fico imaginando como a ciência evoluiu rapidamente, desde o invento do avião por Santos Dummont até a moderna tecnologia. Em poucas décadas, a humanidade já não voa somente no planeta Terra. Está presente, através de sondas ou robôs, em Marte e orbitando o planeta anão Ceres e diversas luas de outros mundos.
Neil Armstrong fincou uma bandeira americana no solo lunar, quando lá esteve. Considerando isso, eu me pergunto: se os americanos chegassem primeiro em Marte, fincariam lá uma bandeira americana? E se assim o fizessem, seriam donos do planeta? Claro que Marte não tem dono, mas quem chegar lá primeiro pode se achar proprietário. Verdade?
Muitos acreditam que sim, mas Oskar Pernefeldt de Beckmans College of Design, em Estocolmo, Suécia não pensa desta forma. Ele criou uma Bandeira Internacional da Terra, na esperança de que um dia seja hasteada em Marte ou em qualquer outro planeta, em vez da bandeira de países em particular.
Sua bandeira carregada de simbolismos foi idealizada na cor azul que simboliza água, ingrediente essencial para a vida na Terra. Esta cor serve para unir os países.
A cor da bandeira se destacará nos trajes espaciais. Poderia ser usada atualmente nas roupas dos astronautas, substituindo as bandeiras da União Europeia, Estados Unidos e Rússia.
Oskar disse para o jornal britânico MailOnline que sua inspiração para o projeto veio de um desejo de sinalizar o planeta de onde viemos. Isso é essencial, durante a exploração de outros lugares fora da terra, caso encontremos vida extraterrestre:
“Perguntei-me por muito tempo por que a Terra não tem uma bandeira”, disse ele, aludindo à forma como os navios muitas vezes têm bandeiras que denotam seu país de origem.
“Mas agora vamos navegar por mundos diferentes no espaço e precisamos sinalizar o planeta de onde viemos.”