Desde muitos anos, pesquiso e leio notícias científicas, buscando novidades relacionadas a viagem barata a Marte e outros mundos. Li recentemente a mais interessante de todas.
Há muitos anos os cientistas elaboraram projetos para viagens ao planeta vermelho. Começou com o cientista Wernher von Braun (1947 à década de 1950) até a atualidade. Eles não querem apenas aterrissar lá, mas eventualmente se estabelecerem no planeta e em suas luas Fobos e Deimos, e terraformar o planeta. No entanto, por mais que economizassem em seus projetos, não conseguiriam realizar uma viagem barata a Marte.
A órbita de transferência de Hohmann usada nas viagens espaciais torna impossível ir a Marte sem gastar bilhões de dólares. Só para exemplificar, uma viagem para Marte dura em torno de 26 meses e envolve grandes foguetes.
Durante este período, a nave espacial vai roncando ao longo do espaço até chegar ao destino. Até isso acontecer, imagine os milhares de litros de combustível especial (dólares) queimados. Por este motivo, os governos engavetam os projetos.
Para que você entenda melhor, vou mostrar os dois métodos usados para viagens espaciais.
Órbita de transferência de Hohmann
A manobra orbital para executar a transferência de Hohmann usa dois impulsos: um para transferir a espaçonave para a órbita de transferência e um segundo para sair dela. O método impossibilita uma viagem barata a Marte. A manobra foi batizada em homenagem a Walter Hohmann, (3) cientista alemão que publicou uma descrição desta manobra no seu livro Die Erreichbarkeit der Himmelskörper (A acessibilidade de Corpos Celestes).
Captura balística
Os pesquisadores da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos e a Politécnico de Milán na Itália encontraram uma forma mais suave e mais segura para alcançar a órbita marciana denominado de captura balística. Consiste em lançar a nave a um ponto da órbita de Marte por onde o planeta transitará mais tarde. Fazem o lançamento em uma velocidade muito baixa. Eventualmente, quando Marte passar pela sua órbita atrairá a nave com sua força de gravidade.
O novo método poderia abrir fronteiras para mais missões robóticas, futuras expedições tripuladas e até mesmo esforços de colonização, porque viajar barato para marte e outros mundos será possível. “É uma grande surpresa”, disse James Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária da NASA, para a revista Scientific American:
“Poderia ser um passo muito grande para nós e realmente economizar recursos e capacidade, que é o que sempre estamos procurando”.
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