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  • História de Irecê: Emancipação política em 31 de maio 1933

    Alguns fatos marcaram a História de Irecê. Um deles foi sua elevação a categoria de município e distrito com a denominação de Vila de Irecê, pela lei estadual nº 1896, de 02-08-1926, desmembrado de Morro do Chapéu.

    Com sede na antiga povoação de Caraíbas, o município era constituído de 2 distritos: Irecê e América Dourada, ambos desmembrados de Morro do Chapéu. A instalação aconteceu em 03-10-1926, no entanto, não demorou muito.

    Pouco tempo depois, Irecê voltou ao que era antes: um distrito.

    Através dos decretos estaduais nºs 7455, de 23-06-1931 e 7479, de 08-07-1931, o município foi extinto e seu seu território anexado ao município de Morro do Chapéu, como simples distrito.

    Isso aconteceu porque Irecê não tinha renda nem população que justificasse sua existência como município.

    Na sede deste distrito existia, até o dia 30 de maio de 1933, uma subprefeitura e um subprefeito, Licínio Barreto. Depois dele, outro subprefeito Faustiniano Lopes Ribeiro.

    Os dois subprefeitos foram empossados em Morro do Chapéu e estavam subordinados ao prefeito daquele município. Eles tinham que prestar contas de tudo que faziam.

    Diário Oficial do Estado da Bahia com a publicação do Decreto Estadual 7.479, de 8 de julho de 1931, rebaixando Irecê para distrito de Morro do Chapéu.

    História de Irecê: emancipação política definitiva em 31 de maio

    O acontecimento mais importante da história de Irecê e seu povo trabalhador foi a emancipação política definitiva, no dia 31 de maio de 1933, quando o então Governador da Bahia, Juracy Montenegro Magalhães, assinou  o Decreto nº 8.452, revogando todos os anteriores.  Irecê, por conseguinte, foi desmembrado de  Morro do Chapéu e se tornou município independente constituído pelos distritos: Irecê (sede), América Dourada  e Rochedo.

    A verdade é que, no dia 31 de maio de 1933, através decreto estadual 8452, assinado no palácio do Governo do Estado da Bahia, por Juracy M. Magalhães M.M. Correa de Menezes, a Vila de Irecê, que era um simples distrito de Morro do Chapéu, foi elevado novamente à categoria de município, com a denominação de Irecê:

    Em outras palavras, no dia 31 de maio de 1933, Irecê saiu do rebaixamento. Deixou de ser distrito de Morro do Chapéu e conquistou definitivamente o status de município independente.

    Saiu da condição de subprefeitura governada por Morro do Chapéu, para Prefeitura com plena autonomia, podendo, a partir de então, fazer orçamento e determinar o destino das verbas.

    Além disso, deixou de ser governada por um subprefeito nomeado por Morro do Chapéu e passou a ter prefeito.

    A partir da assinatura do Decreto Estadual 8.452, de 31 de maio de 1933, Irecê recuperou seus antigos limites.

    Recebeu autorização para um alistamento eleitoral, que teria por consequência a escolha democrática dos prefeitos seguintes.

    Faustiniano Lopes Ribeiro, que já tinha sido subprefeito de Irecê, veio a ser o primeiro prefeito, nomeado pelo então Interventor do Estado, Juracy Magalhães, em 9 de julho de 1933.

    O primeiro orçamento da história de Irecê foi assinado por Faustiniano Lopes Ribeiro no deia 1 de Dezembro de 1933.

    31 de maio é a data em que Irecê comemora seu aniversário de emancipação política definitiva.

    Fonte de pesquisa:

     

    Fonte: blog Jackson Rubem Livros do escritor Jackson Rubem, impressos e online.

    Disponíveis na Amazon, Saraiva e Cultura.
    Atenção: obras protegidas pela Lei de Direitos Autorais. Se usar, cite a fonte com o link.

    Mais em:

    Parabéns a Irecê! 79 anos de Emancipação Política
    Irecê história: quando o município foi rebaixado a distrito
    História resumida de Morro do Chapéu – Bahia
    A instalação do município de Irecê em 31 de maio de 1933
    Biografia Zé das Virgens / José Carlos Dourado das Virgens – Parte 2


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  • A instalação do município de Irecê em 31 de maio de 1933

    instalação do município de Irecê  aconteceu poucos dias após 31 de maio de 1933, conforme registro do jornal Correio do Sertão, o segundo mais antigo da Bahia.

    No mês seguinte, em julho de 1933, Honório de Souza Pereira, diretor proprietário do referido jornal, fez um relato dos acontecimentos relacionados a posse do primeiro prefeito do município.

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  • Hino, Bandeira e Brasão – Os símbolos da História de Irecê

    A professora Carmosina Lopes criou tanto a letra quanto a música do “Hino à Irecê”, na década de 1960. Alci Dourado gravou a música, no final de 1968.

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  • Biografia Dr. Antônio Carlos Ribeiro – Parte 1

    Fonte: Livro Irecê – A Saga dos Imigrantes e Histórias de Sucesso,  do escritor Jackson Rubem. 534 páginas. Editora Print Fox, ano 2004. ISBN: 85-87498-05-3 (OBS: material protegido pela lei de Direitos Autorais. Caso você reproduza alguma coisa, favor citar a fonte).

    Biografia Dr. Antônio Carlos Ribeiro“Por onde passei, na construção da minha vida, em determinado momento fiz a diferença. Como estudante fui líder estudantil, fui presidente de diretório; como médico construí e vivo em função da medicina na região; na política, estive sempre batalhando ao lado da liberdade, da democracia, da seriedade, da competência na administração”.

    O conceituado médico Dr. Antônio Carlos Ribeiro nasceu em Brotas de Macaúbas, em 07/06/1945, filho de Agostinho Antônio Ribeiro e Filomena Santos Ribeiro, agricultores que tiveram a preocupação de transferir tudo que iam adquirindo para a educação dos filhos. Esta foi a única herança que recebeu deles. (mais…)

  • Biografia J. Sidney/Líder Fm – Parte 1

    Fonte: Livro Irecê – A Saga dos Imigrantes e Histórias de Sucesso,  do escritor Jackson Rubem. 534 páginas. Editora Print Fox, ano 2004. ISBN: 85-87498-05-3 (OBS: material protegido pela lei de Direitos Autorais. Caso você reproduza alguma coisa, favor citar a fonte).

    Biografia J. Sidney

     

     

    “Acredito no sucesso compartilhado. Ninguém vai a lugar nenhum sem o apoio da família e das pessoas. Acredito sempre em Deus, no trabalho e nas pessoas.  Acredito que o sucesso é feito com 25% de negócios e 75% de relacionamentos”.


    O empresário que acredita em Irecê

    Jota Sidney acredita que o sucesso deve ser avaliado pelo trabalho e o bom relacionamento entre as pessoas. O empresário de sucesso, segundo ele, é acima de tudo um realizador. Para se realizar alguma coisa é preciso acreditar na participação das pessoas de forma planejada. Com metas e programas factíveis e avaliação permanente para corrigir desvios e alcançar resultados positivos. É a crença na visão macro, comum às pessoas de sucesso. Segundo Jota Sidney, válida para a convivência social, o relacionamento familiar e as ações no ambiente de trabalho. O empresário Jota Sidney utiliza no cotidiano de suas relações aquilo que se tornou uma doutrina na sua filosofia de vida – o sucesso é feito por 25% de negócios e 75% de relacionamentos. Essa visão macro-empresarial, tem sido também a base de seu pensamento político. (mais…)