Robô e deficiência intelectual
É incrível como cada vez mais dependemos de máquinas. Na casa, na rua, nos supermercados, mesmo sem termos deficiência intelectual.
Agora imagine uma pessoa que nasceu com deficiência cognitiva. Elas tem dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas e transmitir suas emoções.
Antigamente eram conhecidas por nomes como oligofrenia, idiotia, imbecilidade ou retardo mental. Atualmente, no entanto, os termos pejorativos foram substituídos por Transtornos do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual.
Pois bem, os pesquisadores da Universitat Rovira i Virgili criaram incríveis robôs que vão ajudar muitas pessoas com este problema.
A pesquisa de Shukla Jainendra contou com a direção de Domènec Puig, do Departamento de Engenharia de Computação e Matemática URV.
O resultado foi a criação de um robô que pode detectar emoções nos nos portadores de deficiência intelectual, de acordo com a universidade tarraconense.
O trabalho de Shukla é parte de sua tese industrial de doutorado, conforme notícia do site 20minutos.
Os robôs interpretam as emoções dos que tem deficiência intelectual e propõe ações para modificá-las. Se forem emoções negativas, as ações propostas pelos robôs resultarão em emoções positivas.
O pesquisador acompanhou de perto a Fundação Ave Maria, que é dedicada ao atendimento integral destes doentes sem cura médica, mas com espaço para melhorar sua qualidade de vida.
O trabalho desenvolvido nesta tese proporcionou ao robô a capacidade de testar e combinar diferentes atividades adaptadas ao estado emocional dos pacientes em todos os momentos, sempre sob a supervisão do pessoal de atendimento.
Profissionais de saúde participam
Os profissionais de saúde decidem qual atividade será proposta. Baseiam-se na estimulação e reabilitação com terapia cognitiva.
Essa pesquisa reduzirá significativamente a carga dos cuidadores, pois oferecerá uma atenção mais personalizada a esses pacientes, que necessitam de atenção constante. Além disso, aumenta sua autonomia e melhora sua qualidade de vida.
Como resultado do trabalho desta tese, a URV, com o Instituto de Robótica para a Dependência (criado pela Fundação Ave Maria), solicitou uma patente europeia, em outubro de 2017.
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