A pesquisa IstoÉ/Sensus, realizada entre os dias de domingo (21) e sexta-feira (26) mostra a candidata do PSB com 25% contra 20,7% do peessedebista. Alem disso, o índice de rejeição a Marina subiu de 22,3% para 33%, ultrapassando o de Aécio, que subiu apenas de 31,5% para 31,9%.
Marina e Aécio estão tecnicamente empatados, mas com um diferencial: Aécio está subindo e Marina está descendo.
Comentário
Em um país onde a maior parte da população perde longo tempo assistindo as baixarias e esculhambações das novelas, candidato a presidente, seja homem ou mulher, que se personifica como bom mocinho ou boa mocinha, dança.
É o que está acontecendo com a candidata a presidente Marina. Era para ela está lá em cima nas pesquisas, rindo do PT e de seus adversários, mas não foi isso que aconteceu.
A boa mocinha candidata a presidente, tornou-se alvo de ataques de Dilma, Aécio e companhia. E o pior, passou a agir de forma estúpida, se sentindo vítima e pedindo a Deus para dar discernimento aos eleitores para entenderem que as críticas de Dilma são injustas.
Uma ova, dona Marina. Campanha não se vence com estupidez. Campanha se vence com pulso forte, com firmeza de voz, com transmissão de confiança. Deus não está nem aí para a política brasileira, marcada por mentiras, negociatas e promessas da boca para fora.
O que os eleitores esperavam de você é que partisse para o ataque, deixando Dilma na defensiva. Que explorasse os escândalos da Petrobrás, a insegurança generalizada, a injustiça, a libertinagem, hospitais abandonados, agricultores falidos, inflação, PIBinho…
Enfim, bastaria mostrar que vivemos em um país que ocupa as primeiras posições no ranking de quase tudo que é ruim e ocupa as últimas posições no ranking de quase tudo que é bom, se comparado com outras nações com o mesmo potencial.
Ações simples assim, por parte de seus marqueteiros, mostrariam que você é diferente do PT.
Agir como você está agindo, Marina Silva, confunde seus eleitores (refiro-me aos que estão saindo do seu lado). Passaram a lhe ver como outra Dilma e a pensar assim: trocar Dilma por Dilma fico com Dilma. Uma confusão, não é. E Dilma, a que está no poder, com sua vidraça inquebrável, soube muito bem aproveitar de sua fraqueza e de seu medo em desagradá-la.
Enfim, segundo a pesquisa STOÉ/Sensus, tanto Aécio Neves quanto Dilma Rousseff acertaram as estratégias adotadas, partindo para o ataque. Marina que preferiu se colocar como vítima do que chamou campanha “difamatória”, não conseguiu explicar as contradições do seu discurso e está despencando.