Hoje completa 13 anos da morte de João Amazonas, teórico marxista e líder do Partido Comunista do Brasil.
No ano de 1935, João Amazonas começou a se envolver com o movimento comunista brasileiro. Na época, estava com 23 anos. Ele soube de um comício da Aliança Nacional Libertadora (ANL) na praça do Largo da Pólvora e integrou-se à ANL.
Recebeu então o convite para participar da Juventude Comunista e em seguida filiou-se também ao Partido Comunista do Brasil.
Logo após o ingresso no Partido Comunista, João Amazonas foi eleito membro do Comitê Central do PCB e um dos componentes da Comissão Executiva e do Secretariado. Recebeu a incumbência de cuidar do trabalho sindical e de massas.
Organizou uma célula comunista na empresa em que trabalhava e o sindicato de sua categoria. No mesmo ano que iniciou sua participação política foi preso, durante 15 dias, sob a acusação de se envolver com União dos Proletários de Belém.
Já no ano seguinte, em 1936, mais uma vez ele é preso, acusado de ser ex-integrante da ANL. Desta vez a prisão durou mais tempo, pois passou um ano e meio na cadeia. Foi então absolvido por falta de provas.
No ano de 1945, João Amazonas foi eleito deputado federal constituinte.
João Amazonas e a reorganização do Partido Comunista
Com o golpe de Estado de Getúlio Vargas, justificado pelo falso Plano Cohen e que implantou a ditadura do Estado Novo, aumentou a repressão aos comunistas. Em 10 de setembro de 1940, João Amazonas foi preso mais uma vez. Na época ele atuava na produção de propaganda e exercia cargo de direção no Partido Comunista do Brasil do Pará.
No ano de 1957, foi destituído da Comissão Executiva e do Secretariado do Comitê Central do PCB, pois se manifestou contrário as mudanças ocorridas no partido, após o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética e a divulgação do Relatório Khruchtchev.
Em 1961, ele e outros militantes foram expulsos do PCB. Resolveram então reorganizar o Partido Comunista do Brasil rompendo com a linha reformista imposta pelo PCUS, para tanto realizaram a V Conferência (extraordinária) do Partido Comunista do Brasil, que adotou a sigla PC do B. Nela aprovou-se um manifesto-programa no qual reafirmaram as teses revolucionárias e os princípios marxista-leninistas.
Enfim, o Secretário-Geral do PCdoB João Amazonas foi fiel aos princípios em que acreditava. Por este motivo, participou diretamente da Guerrilha do Araguaia, como guerrilheiro.
Faz parte da história do Brasil.
Para saber mais:
Blog do Ricardo Seti
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