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Categoria: História

Uma investigação do passado humano, preservando e analisando eventos, culturas e histórias que moldaram o presente. Ela enfatiza a importância de recordar e refletir sobre as lições da história para entender melhor a sociedade atual. Além disso, celebra a memória coletiva e individual como um meio de conexão entre gerações e culturas.

  • Brasília, 55 anos, cidade em construção – Oscar Niemeyer e Lucio Costa

    “Nunca houve um casamento tão feliz entre urbanismo e arquitetura”, avalia o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Distrito Federal, Carlos Madson, sobre a importância de Oscar Niemeyer e Lucio Costa para construção de Brasília.

    “É impossível a gente dissociar a arquitetura de Niemeyer do projeto urbanístico de Lucio Costa”, completa.




    Brasília é marcada por grandes prédios públicos que levam a assinatura de Niemeyer. O Congresso Nacional, os palácios da Justiça, do Planalto, da Alvorada, os ministérios e a Catedral Metropolitana estão entre as obras mais significativas.

    “Ele está seguramente entre os cinco maiores arquitetos do mundo de todos os tempos. É reconhecido internacionalmente e definiu um estilo arquitetônico. A grande contribuição do Oscar Niemeyer, além da sua arquitetura em si, é que ele conseguiu uma perfeita integração com o urbanismo de Lucio Costa”, avalia Madson.

    O projeto urbanístico de Costa, que foi vencedor em 1957 do concurso para o Plano Piloto da nova capital do país, agradou pelo conceito inovador de cidade horizontalizada, na contramão do que se praticava nas grandes cidades brasileiras, segundo o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

    Reportagem: Ana Cristina Campos e Michelle Canes
    Fotos: Agência Brasil
    Edição: Lílian Beraldo
    Desenvolvimento: Pedro Ivo de Oliveira

  • Brasília, 55 anos, cidade em construção – Núcleo Bandeirante

    Segundo o Arquivo Público do Distrito Federal, o Núcleo Bandeirante foi criado em 1956 com a chegada dos primeiros pioneiros. A região foi a primeira cidade-satélite do Distrito Federal e, naquela época, era chamada de Cidade Livre.

    Aos 71 anos, Catarina do Nascimento conta que a situação financeira da família fez com que ela saísse de Anápolis (GO), em 1957, com a tia e a irmã em busca de trabalho na capital federal.

    “Tivemos um período aqui muito difícil, não tinha energia. Água, a gente buscava da bica. Para lavar roupa, tinha de ir no córrego. No tempo de poeira, era só poeira que cobria tudo. Na época de lama, era só lama.”

    Ainda assim, ela afirma que sempre gostou de morar na cidade. “Era uma época muito boa, o povo respeitava a gente, se você precisava de uma ajuda, sempre tinha gente.”

    Dona Catarina viu Brasília crescer, acompanhou a construção da capital e viu também a transformação do Núcleo Bandeirante. Morou em outros lugares, mas acabou voltando para lá.




    “A gente conhece todo mundo, bate papo com os vizinhos, não falta nada de comércio. Para mim, é a melhor cidade de Brasília para morar”, conta Catarina que viu os filhos crescerem na cidade. Para que o local fique ainda melhor, ela acredita que falta um pouco mais de atenção por parte dos governantes.

    “Não tem calçamento, tem lixo na rua, isso também depende muito do povo. Sinto que o Núcleo Bandeirante é muito desprezado pelos políticos.”

    Reportagem: Ana Cristina Campos e Michelle Canes
    Fotos: Agência Brasil
    Edição: Lílian Beraldo
    Desenvolvimento: Pedro Ivo de Oliveira

  • Brasília, 55 anos, cidade em construção – museu nacional da República

    Inaugurado em 15 de dezembro de 2006, o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República virou, em pouco tempo, um espaço de encontro do brasiliense e de quem mora na cidade. Para o poeta Nicolas Behr, o museu “é um espaço que pegou”. Ele destaca o potencial do local que abriga shows e grandes eventos na capital. Durante os finais de semana, skatistas ocupam a grande área cimentada com suas manobras.




    “Só sinto falta de árvores ali. Aquele calçadão, aquela coisa árida, bem Niemeyer, podia ter árvores. Falta humanizar. Mas é um grande espaço, é perto da rodoviária, de acesso fácil. Brasília precisa mais desse tipo de espaço. Mostra que o brasiliense tem sede de encontro”, destaca o poeta.

    O Museu Nacional do Conjunto Cultural da República é obra do arquiteto Oscar Niemeyer e fica localizado na Esplanada dos Ministérios.

    O Conjunto Cultural da República é composto pela Biblioteca e pelo Museu Nacional, idealizados por Lucio Costa e previstos desde o final da década de 1950. Com obras iniciadas em 1999, o Museu Nacional representa uma síntese arquitetônica da modernidade que compõe os monumentos da Esplanada, segundo a Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

    Reportagem: Ana Cristina Campos e Michelle Canes
    Fotos: Agência Brasil
    Edição: Lílian Beraldo
    Desenvolvimento: Pedro Ivo de Oliveira

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  • Brasília, 55 anos, cidade em construção – Lago Paranoá

    Foto Brasília Lago do Paranoá

    Formado artificialmente pelo represamento de diferentes cursos de água, o Lago Paranoá foi construído em 1959 para aumentar a umidade das áreas próximas. Com uma área de 38 km², o lago já passou por um processo de despoluição e hoje enfrenta problemas com a ocupação irregular de sua orla.




    O lago é um importante espaço de lazer para quem mora na cidade. Dono de um clube de esportes náuticos, Marcello Morrone conta que sua empresa é procurada por pessoas que querem se divertir e praticar esportes na água, como a vela e o Stand Up Paddle (SUP).

    Para ele, mesmo dentro dos limites da cidade, o lago proporciona um “desligamento” do corre-corre.

    “Aqui, a cinco minutos da Esplanada dos Ministérios, a gente tem um ambiente com natureza totalmente preservada, com um monte de bichos, passarinhos. A gente consegue se desligar da cidade totalmente”, destaca.

    Apaixonado por mergulho, o advogado Rodrigo Canalli vai pelo menos uma vez por semana ao lago.

    “O Rodrigo que sai do mergulho é sempre um Rodrigo renovado. A cabeça volta diferente. É quase uma experiência de meditação”, relata.

    Para Canalli, o lugar oferece um lazer democrático. “Perto da barragem do Paranoá, a gente percebe famílias e crianças em diversas atividades, até mesmo o banho. São tribos e grupos completamente diferentes que se misturam.”

    Reportagem: Ana Cristina Campos e Michelle Canes
    Fotos: Agência Brasil
    Edição: Lílian Beraldo
    Desenvolvimento: Pedro Ivo de Oliveira

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    Leia também:

     

  • Biografia Dr. Antônio Carlos Ribeiro – Parte 2

    Enfrentando com coragem as adversidades

    Trinta anos depois daquela conversa com seu pai, no auge da sua vida e no melhor momento da sua história, um acidente, o desespero, o risco, a possibilidade da morte, as perdas … O fundo do poço!

    Dr. Antônio lembrou-se então de outras sábias citações do seu pai:

    “No tempo das vacas gordas se conhece a quantidade de amigos. No tempo das vacas magras, a qualidade dos amigos!”. (mais…)