História da arte – Guerreiro do Grifo
A história da arte fica mais confusa para nós com uma incrível descoberta de dois arqueólogos.
Eles encontraram uma obra de arte feita com uma técnica que só teria existido mil anos depois, segundo o site Gonzoo.
Será se tudo que aprendemos neste mundo tem um prazo de validade? Pelo visto sim, tanto nas ciências, quanto na arte.
Arqueólogos da Universidade de Cincinnati (EUA) descobriram, em 2016, o túmulo de ‘Guerrero del Grifo’ no palácio de Nestor em Pylos, Grécia.
Esta descoberta é extremamente importante, porque o palácio é da Idade do Bronze e é o mais bem preservado do continente grego.
Agora, quase dois anos depois, uma nova pesquisa por arqueólogos Jack Davis e Shari Stocker revelaram uma obra de arte que retrata o ‘Guerrero del Grifo’ e talvez mude os fundamentos da arte antiga como a conhecemos até agora.
É uma pedra esculpida com detalhes que não excedem metade de um milímetro, por isso só pode ser visto com ferramentas micrografia. “A coisa fascinante é que a representação do corpo humano foi feita com uma técnica que não reaparece na arte grega até 1.000 anos mais tarde, ” explica Davis.
Isto significa que provavelmente os Minoicos utilizavam recursos que desconhecíamos que eles eram capazes de produzir.
Além disso, o seu interesse por representar fielmente o corpo humano requer um conhecimento aprofundado da anatomia e isso indica um nível inesperado do mundo antigo, tanto na arte quanto em outras ciências antiga.
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Civilização Minoica
A Civilização Minoica surgiu durante a Idade do Bronze Grega em Creta, a maior ilha do mar Egeu, e floresceu aproximadamente entre os século XXX e XV a.C.
Foi redescoberta no começo do século XX durante as expedições arqueológicas do britânico Arthur Evans.
O historiador Will Durant refere-se à civilização como “o primeiro elo da cadeia europeia”.
Os primeiros habitantes de Creta remontam a pelo menos 128 000 a.C., durante o Paleolítico Médio.
No entanto, os primeiros sinais de práticas agrícolas não surgiram antes de 5 000 a.C., caracterizando então o começo da civilização. Com a introdução do cobre em torno de 2 700 a.C. foi possível o início da manufatura de bronze.
A partir deste marco a civilização desenvolveu-se gradativamente pelos séculos seguintes, irradiando sua cultura para boa parte dos povos do Mediterrâneo Oriental. Sua história apresentou períodos de conturbação interna, possivelmente causados por desastres naturais, que culminaram na destruição da maior parte de seus centros urbanos.
Por volta de 1 400 a.C., enfraquecidos internamente, os minoicos foram totalmente assimilados pelos habitantes do continente grego, os micênicos, que repovoaram alguns dos principais assentamentos na ilha e fizeram com que esta prosperasse por mais alguns séculos. Você pode continuar lendo sobre a Civilização Monoica aqui.
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