Introdução
Você já se perguntou se existe alguma relação entre ser canhoto e ter habilidades extraordinárias? Parece uma curiosidade à primeira vista, mas ao olhar para figuras como Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg, a pergunta ganha força: todos são canhotos — e todos transformaram o mundo por meio da tecnologia e inovação.
Segundo um artigo publicado pelo Daily Mail (abril de 2024), a dominância da mão esquerda pode estar ligada a padrões cerebrais distintos, que favorecem a criatividade e o pensamento fora da caixa. Este não é um caso isolado: outros gênios como Leonardo da Vinci, Marie Curie, Barack Obama e Oprah Winfrey também são canhotos.
Será coincidência… ou um padrão?
O que diz o Daily Mail?
De acordo com o artigo “The surprising secret to Steve Jobs, Bill Gates and Mark Zuckerberg’s success”, a lateralidade esquerda — o uso predominante da mão esquerda — está presente em uma porcentagem significativamente maior de indivíduos em cargos de liderança, especialmente em áreas que exigem pensamento inovador e solução criativa de problemas.
A reportagem destaca que, embora apenas cerca de 10% da população mundial seja canhota, essa minoria está amplamente representada entre líderes criativos e disruptivos.
Neurociência: o cérebro dos canhotos funciona diferente?
Sim. A ciência tem investigado há décadas como o cérebro dos canhotos pode processar informações de forma diferente. Um estudo publicado na revista Brain (Oxford University Press) demonstrou que os canhotos ativam ambos os hemisférios cerebrais de forma mais integrada durante tarefas linguísticas. Isso significa que, enquanto a maioria das pessoas processa linguagem principalmente no hemisfério esquerdo, os canhotos frequentemente usam os dois hemisférios, o que pode contribuir para:
- Pensamento mais flexível
- Criatividade aumentada
- Maior capacidade de adaptação
- Facilidade com tarefas complexas ou simultâneas
🔗 Fonte: Brain Journal – Oxford Academic
Canhotos e QI acima da média?
Um estudo da Universidade de St. Lawrence, nos EUA, revelou que há proporcionalmente mais canhotos entre os membros da Mensa, a organização internacional de pessoas com alto quociente de inteligência (QI). Isso não significa que ser canhoto faz alguém mais inteligente — mas mostra que há uma correlação estatística interessante entre lateralidade e raciocínio lógico.
🔗 Fonte: Scientific American
Canhotos famosos além da tecnologia
A lista de canhotos famosos é longa e inclui nomes como:
- Leonardo da Vinci – gênio renascentista e inventor
- Barack Obama – ex-presidente dos EUA
- Marie Curie – Nobel de Física e Química
- Oprah Winfrey – comunicadora e empresária
- Mozart – compositor clássico
- Pelé – rei do futebol
Ou seja, a genialidade canhota vai muito além da tecnologia.

A canhotice como símbolo de ruptura
Historicamente, ser canhoto era visto com desconfiança. A palavra “sinistro” vem do latim sinistra, que significa esquerda — associada à má sorte ou desvio. Muitos canhotos foram forçados a escrever com a mão direita na escola. Felizmente, esse estigma está ficando para trás, e hoje se reconhece que o “diferente” pode ser justamente o que gera a inovação.
Jobs, Gates e Zuckerberg não apenas criaram empresas bilionárias — eles redefiniram como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. Coincidência ou não, seu cérebro canhoto pode ter contribuído para pensar diferente.
Conclusão: ser canhoto é uma vantagem oculta?
Embora não haja provas definitivas de que ser canhoto garanta sucesso, os padrões observados entre os maiores líderes do mundo sugerem que essa característica pode sim oferecer vantagens cognitivas únicas. No mínimo, revela um cérebro com organização distinta — o que, em um mundo que valoriza a inovação, pode ser uma carta poderosa.
Palavras-chave:
Canhotos, Steve Jobs, Bill Gates, Mark Zuckerberg, genialidade, criatividade, lateralidade, cérebro, inovação, neurociência
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