Coca-Cola e Pepsi são dois refrigerantes saborosos para muitas pessoas. Também já foi para mim, em um passado não tão remoto. Atualmente, no entanto, o sabor destes e de outros refrigerantes já não estão no meu paladar. Só na imaginação. Como eu gostava! Acontece que estava engordando feito porco e preferi agir como ser racional.
Você pode então dizer que gordinhas e gordinhas são bonitos e sofrem de preconceito. Claro que são bonitos aos olhos de muitas pessoas, mas o problema não é estética. O problema é que a obesidade está levando muita gente “para o céu” ou para “o inferno” ou para sepultura, a depender de sua crença. E o que ajuda engordar? Refrigerantes. E o que as empresas fabricantes fazem para esconder o mal que eles causam?
Doam gordos patrocínios para as organizações responsáveis pela saúde pública!
As organizações responsáveis pela saúde sabem dos males que os refrigerantes causam, mas preferem se omitirem. Deixam de fazer campanhas avisando destes perigos. Claro que isso tem um preço: os gordos patrocínios da Coca-Cola e Pepsi.
Não se irrite com esta afirmação. Não é minha. Veja as entidades a seguir.
Coca-Cola e Pepsi associadas a obesidade e diabetes
A obesidade já é uma epidemia mundial, afetando principalmente os países desenvolvidos. Junto com ela vêm as doenças cardíacas, diabetes e outras desgraças. Nada menos que um quinto da população mundial será obesa até 2025, se nada for feito para remediar isso, diz o jornal espanhol 20minutos.
O Jornal Americano de Medicina Preventiva cita que empresas de refrigerante estão investindo recursos para impedir intervenções da saúde pública no sentido de reduzir o consumo de refrigerantes.
O jornal afirma que não é de surpreender que o patrocínio generalizado da saúde nacional e organizações médicas por duas maiores empresas de refrigerantes do país. Essas empresas fizeram lobby contra a intervenção de saúde pública em 97% dos casos. As organizações de saúde estão, inadvertidamente, participando de seus planos de marketing, ao aceitarem o financiamento destas empresas de refrigerantes.
Um artigo da Boston University Medical Center cita Aaron e Siegel coautores do estudo. Eles descobriram 96 organizações nacionais de saúde que aceitaram dinheiro das empresas. Doze organizações aceitaram dinheiro de ambas as companhias; uma aceitou dinheiro apenas da Pepsi e 83 aceitou dinheiro apenas Coca-Cola.
Os autores observam que a contagem pode ser enviesada, porque a Coca-Cola publica uma lista de suas organizações receptoras, mas a PepsiCo não.
Os totais de patrocínio incluem duas organizações relacionadas a diabetes: American Diabetes Association e a Juvenile Diabetes Research Foundation – uma descoberta que os autores classificaram como “surpreendente por causa do vínculo estabelecido entre o diabetes e o consumo de refrigerante”.
Entidades fingem que não percebem os males
Enfim, seria de se esperar que as organizações relacionadas à saúde promovessem debates para que surgissem políticas públicas voltadas para redução do consumo de Coca-Cola e Pepsi e outros refrigerantes. Mas as entidades se afastaram desta responsabilidade, evitando-se participar de debates e assim colaborando com as empresas de refrigerante.
E colaborar com as empresas de refrigerantes, evitando a promoção de debates, é o mesmo que colaborar com as doenças cardíacas, a diabetes e tantas outras misérias decorrentes destes e de outros saborosos refrigerantes.
Muitos podem profetizar: não vai demorar muito e os organismos de saúde vão anunciar os benefícios dos refrigerantes para sua saúde. Só não sabem de quanto será o patrocínio.
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