Fonte: Livro Irecê – A Saga dos Imigrantes e Histórias de Sucesso, do escritor Jackson Rubem. 534 páginas. Editora Print Fox, ano 2004. ISBN: 85-87498-05-3 (OBS: material protegido pela lei de Direitos Autorais. Caso você reproduza alguma coisa, favor citar a fonte).
De onde veio / primeiros estudos
“Tenho muita fé em Deus e trabalho sem ambição. Como pessoa e como empresário, conservo a humildade. Quem me conhece sabe disso”.
Aguinaldo Lopes, popular Guina é um cidadão bastante conhecido e respeitado em Irecê e outras regiões, não só nos meios empresarias, mas também entre as camadas mais baixas da sociedade. Apesar da posição social que ocupa e do excesso de atividades, Guina diz que jamais se distanciou das pessoas mais humildes. Segundo ele, prefere tomar uma cerveja no bar de uma pessoa simples, sentado em um tamborete, do que estar em um restaurante de luxo, ou numa praia cercado de ricos.
Natural de Conceição do Coité, onde nasceu em 29 de março de 1959, veio para Irecê aos 7 anos de idade, em companhia de seus pais: Jorge Lopes e Flora Lopes de Oliveira. Chegaram aqui, em abril de 1976, mas no ano seguinte mudaram para Morro do Chapéu e retornando, definitivamente, para Irecê, em 1978.
Guina estudou na Escola Teotônio Marques Dourado Filho, que fica no centro da cidade. Em seguida, foi um dos primeiros alunos da Escola Polivalente de Irecê, onde concluiu o ginásio.
Buscando um aperfeiçoamento melhor, viajou para Salvador, onde fez o primeiro ano científico, mas a saudade da terra, somada com a sua vontade de trabalhar, trouxe-o de volta para Irecê.
Matriculou-se na Escola de Agropecuária da Região de Irecê – ESAGRI, onde se formou como Técnico em Agropecuária. Depois deste curso, matriculou-se no Colégio do Professor Dermi, fazendo o curso técnico de Administração. Logo que se formou, começou a trabalhar como professor, na mesma escola.
Começou trabalhar ainda criança
Dono de uma grande força de vontade e determinação, herdada de seus pais, Guina sempre quis ser alguém na vida e para isso nunca teve preguiça, nem receio algum de trabalhar em qualquer atividade.
Com apenas 12 anos de idade, tinha uma barraca na feira da cidade. Era um vendedor polivalente. Comercializava pão, brilhantina, açúcar, arroz, café, bolacha, brinquedos e muitas outras miudezas no antigo mercado municipal.
“Quando a gente é menino não pensa muito alto, pensa mais em brincadeiras. Mas desde menino que eu achava que tinha o dom para o comércio e queria ser comerciante. Quando outros meninos estavam brincando na rua, eu esta vendendo pipoca, picolé ou andando com minha banquinha de engraxar sapatos”.
Sempre buscando subir na vida, conseguiu um trabalho na BAHEMA Tratores, em Salvador. Trabalhou na empresa de 1980 até meados 1984, adquirindo grande experiência e galgando posições de destaque. Logo depois, iniciou a atividade de vendedor autônomo, vendendo tratores e implementos pela TRAVALE, de Feira de Santana.
Todas as pessoas precisam daquele empurrãozinho inicial para alcançar um objetivo e Guina lembra que dentre as pessoas que mais lhe deram aquela força inclui o Sr. Afrânio, que era o proprietário da Bahema. Logo que saiu desta empresa, Afrânio lhe disse: “Se as coisas lá fora não der certo para você vai volta para a Bahema e eu vou lhe mandar você até Imperatriz no Maranhão, mas vá em frente trabalhe para ser dono de seu próprio negócio”.
Entre outras pessoas que lhe deram força, cita seus pais, seus irmãos, Roze, sua esposa e os familiares dela.
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Biografia de Guina – Parte 2
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