Hoje pela manhã, ao acessar os principais sites de jornais e TVs, li uma notícia que me deixou mais aliviado. Só eu? Claro que não. Afinal o perigo não estava somente sobre a minha cabeça, mas também sobre a sua, a dele, a dela, e a dos mais de 7 bilhões de terráqueos.
O alívio veio ao saber que o cargueiro não tripulado Progress M-27 M deixou de existir. Já não ameaça cair na cabeça de nenhum ser, seja humano, desumano ou animal.
Você pode achar que é um exagero, pois os cientistas alegavam que a probabilidade maior era da nave russa Progress M-27 M, fora de controle, cair no mar. Sendo assim, as chances de alguém ser ferido por detritos chovendo do céu eram mínimas. E isso é verdade, mas vale lembrar que eles também diziam que a nave ia subir e chegar ao seu destino, no entanto, tudo deu errado.
Embora haja quem diga que é mais fácil se ganhar na loteria ou um raio cair na cabeça de alguém, do que uma pessoa ser atingida por um pedaço de lixo espacial, não podemos acreditar em tais argumentos.
A indústria de satélites tem cálculos com probabilidades reais do que chama de “perigo terra” que são de 10.000 para qualquer um habitante na terra ser ferido ou morto por destroços vindos do espaço.
Mas não vou falar sobre isso. O que importa mesmo é que a aeronave espacial não tripulada Progress M-27 M se transformou em milhares de minúsculos pedacinhos ao reentrar na atmosfera da Terra, na madrugada desta sexta (8), horário de Moscou e às 22h04 no horário de Brasília. O perigo iminente passou.
Agora, parte da nave se encontra no fundo do Oceano Pacífico, em algum lugar não identificado ainda, onde repousará eternamente. Outra parte foi consumida pelo fogo lá nas alturas. Tomara que seja sempre assim, quando estes geniais aparatos feitos na terra estiverem caindo sobre nós.
A nave russa transportava 2,5 toneladas de suprimentos que seriam entregues à plataforma internacional, seis horas após a decolagem. Entre os suprimentos, oxigênio, alimentos e equipamentos científicos. E assim US$ 90 milhões de dólares desapareceu no ar e no mar.
Claro que os habitantes da ISS não vão passar fome, pois tem alimentos suficientes para continuar aguardando novos suprimentos. Pode demorar, mas não pode passar de seis meses, senão astronautas vão fazer regime contra a própria vontade.